Nada mais faz sentido
Nada mais interessa
Nunca fui incumbido
De fazer sala à pressa
Nem a perfeição poliu
O que de mais forte vejo
Que com a pressa esvaiu
E cumpriu seu último desejo
Como uma haste de ferro
Nenhum sentido faz a vida
O dinheiro,caro,berro
Ao sentido que não faz a velha esquecida
Esqueço até a cerimônia
Quando cai em minha alma a reza
Consumir com parcimônia
É tudo que a vida preza
Sem vergonha
Sem sentido
A morte morre medonho
E o silêncio é esquecido
Nada mais voa tão longe
Como em minha infância
Tudo agora é uma falange
De toda a ganância
Não penso como pensava
Não creio que viva muito
Mas o segundo em que atirava
Não errara a flecha,sem nenhum intuito
Ages enquanto podes
Um dia irás saber do que falo
Abrace teu filho e seus anjos pobres
Para que depois não desça no ralo
Tua esperança!
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