A partir de hoje a dor se transformou
Em um castelo,em um jardim
Oh estrela de brincos brilhantes
Oh estrela de olhar cintilante
Em verdade,teu nome eu grito
E em meus sonhos eu vejo-a por inteiro
Em sonho ruim,em seu olhar belo
Em seus lábios,como um caramelo
Teu sorriso preenche minha cabeça
E sua ausência parece um castigo
Mas se lea chega,o mundo inteiro canta
E minha saliva desce em sua garganta
E o seu cheiro invade minhas narinas
Que outrora tapadas,se abrem para o amor
E vendo tua pele banhada pelo rio
O meu suor lhe provoca arrepio
Ela é doce como o mel
Ela é azeda como o limão
Ela é lenta como o passar de uma hora
Daria tudo para tê-la agora
quinta-feira, 28 de maio de 2009
sábado, 16 de maio de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
A.G.E.E
Salve as árvores e os animais
Cante as músicas e leia jornais
De antemão te aviso irmão
Deixe as flores,o pássaro,a nação
Repeito grita à paz
E os bons não dormem mais
Preocupados com o mal
Caudsado pelo aquecimento global
E juntando as peças do mundo
Salvaremos o rio profundo
A natureza agradece o tributo
E retribui com o caule e o fruto
Respeito grita à paz
E os bons não dormem mais
O surfista,amedrontado,não surfa
Preocupado com o aumento do efeito estufa
Cante as músicas e leia jornais
De antemão te aviso irmão
Deixe as flores,o pássaro,a nação
Repeito grita à paz
E os bons não dormem mais
Preocupados com o mal
Caudsado pelo aquecimento global
E juntando as peças do mundo
Salvaremos o rio profundo
A natureza agradece o tributo
E retribui com o caule e o fruto
Respeito grita à paz
E os bons não dormem mais
O surfista,amedrontado,não surfa
Preocupado com o aumento do efeito estufa
Branca de neve
Perante os montes juro que faço
Sem preocupar-me com as lhamas
Seja de pé,seja sentado
Perante os montes por cima da lama
Sentindo frio
Fala breve
Em cima de um rio
Espreitando a neve
Macia e branca
Linda e branda
Que desce com o vento
Que com o gelo anda
E cresce na mata
E morre no mar
Voa pelos pinheiros
Cai sobre os coqueiros
[em forma de água...]
Sem preocupar-me com as lhamas
Seja de pé,seja sentado
Perante os montes por cima da lama
Sentindo frio
Fala breve
Em cima de um rio
Espreitando a neve
Macia e branca
Linda e branda
Que desce com o vento
Que com o gelo anda
E cresce na mata
E morre no mar
Voa pelos pinheiros
Cai sobre os coqueiros
[em forma de água...]
Nós
Um dia qualquer nós podemos perder nossas idéias
Escolher uma história e folhear algum jornal
Perder a ciência e morar no Nepal
Matar nossos desejos e trançar algumas epopéias
Poderíamos ter sido mais amantes
Ter vivido nossa vida como vive um diamante
E inteiro o crânio gira através de minhas córneas
Eu fico só olhando o que perdemos,causa da discórdia
Poderíamos construir uma prole
Mas perdi meu emprego como bebia do suco um gole
E perdido fiquei
Apesar de um dia lembrar que te amarei
Como o tempo passa e as crianças crescem
As flores que murcharam,novamente florescem
E a falta que sentia de ti sumiu
Estou com uma nova vida e ela a falta supriu
Hoje tu chegastes com uma "conversa esperta"
Face ao destino está sua face perversa
Mas não curas,jamais,minha dor
A vida em preto e branco agora ganhou cor
Escolher uma história e folhear algum jornal
Perder a ciência e morar no Nepal
Matar nossos desejos e trançar algumas epopéias
Poderíamos ter sido mais amantes
Ter vivido nossa vida como vive um diamante
E inteiro o crânio gira através de minhas córneas
Eu fico só olhando o que perdemos,causa da discórdia
Poderíamos construir uma prole
Mas perdi meu emprego como bebia do suco um gole
E perdido fiquei
Apesar de um dia lembrar que te amarei
Como o tempo passa e as crianças crescem
As flores que murcharam,novamente florescem
E a falta que sentia de ti sumiu
Estou com uma nova vida e ela a falta supriu
Hoje tu chegastes com uma "conversa esperta"
Face ao destino está sua face perversa
Mas não curas,jamais,minha dor
A vida em preto e branco agora ganhou cor
Coisa do povo
Eles criaram as fendas
Profetizaram o destino da carne
E não desistiram de conquistar o mundo
Até mesmo com as catástrofes dramatizadas
E não querem dinheiro
Querem o poder em suas cabeças
Mesmo que custem alguns milhões de cabeças
Mesmo que custem alguns milhões de famílias
Que não conheçam as armas,mas conheceram
De tão bem escondidas,ao povo foram reveladas
Que não conheçam aos semelhantes
Que não se defendam de seus próprios atos
Pobres!
Estão amarrados uns aos outros,quer queira,quer não
Estão prontos para matar uns aos outros
Mesmo que para matar,precisem roubar
Esses não são gente
Não merecem pisar o mesmo chão que os honestos
Pois,mesmo que ainda humilde sejam
Não levam embora a alegria do mundo
Profetizaram o destino da carne
E não desistiram de conquistar o mundo
Até mesmo com as catástrofes dramatizadas
E não querem dinheiro
Querem o poder em suas cabeças
Mesmo que custem alguns milhões de cabeças
Mesmo que custem alguns milhões de famílias
Que não conheçam as armas,mas conheceram
De tão bem escondidas,ao povo foram reveladas
Que não conheçam aos semelhantes
Que não se defendam de seus próprios atos
Pobres!
Estão amarrados uns aos outros,quer queira,quer não
Estão prontos para matar uns aos outros
Mesmo que para matar,precisem roubar
Esses não são gente
Não merecem pisar o mesmo chão que os honestos
Pois,mesmo que ainda humilde sejam
Não levam embora a alegria do mundo
Deborah
Conheci-a no colegial e logo apaixonei-me
Não me lembro de seus olhos conhecendo os meus
Somente lembro de sua boca e seus lábios tateando minha bochecha
E jamais esquecerei de suas ruivas madeixas
Quantas vezes a acompanhei em sua caminhada para casa
E suas palavras a me escalpelar
Palavras outrora doces como uvas
Palavra outrora complicada como curvas
E o seu espelho a mim foi entregue
E minha coroa brilhou em sua cabeça
Jamais deixarei que de mim se esqueça
Mesmo que conheça a alegria,Alegre.
Não quero perde-la
Até sinto saudades,as horas passam devagar
Te espero
Deborah...
Não me lembro de seus olhos conhecendo os meus
Somente lembro de sua boca e seus lábios tateando minha bochecha
E jamais esquecerei de suas ruivas madeixas
Quantas vezes a acompanhei em sua caminhada para casa
E suas palavras a me escalpelar
Palavras outrora doces como uvas
Palavra outrora complicada como curvas
E o seu espelho a mim foi entregue
E minha coroa brilhou em sua cabeça
Jamais deixarei que de mim se esqueça
Mesmo que conheça a alegria,Alegre.
Não quero perde-la
Até sinto saudades,as horas passam devagar
Te espero
Deborah...
Soldados ao mar
Os soldados estão ao mar!
Todos eles estão a gritar!
Só três sabem nadar
E não há botes para a plebe
Morreram sem ninguém comer a sêmea
E a sereia,não viram cantar
E antes que o siroco ganhasse a imensidão azul
Afundaram seus corpos no mar
Tamanha foi a dor da família ao receber a notícia
A neurastenia e outras chagas tomaram parte da famílias
Muitos enlouqueceram
Já outros receberam o vincendo referente às vítimas
Mas qual será o maior tributo?
A vida ou o valor pago por ela?
São os descendentes de Judas, os governantes
Que vendeu Jesus por alguns dotes
Todos eles estão a gritar!
Só três sabem nadar
E não há botes para a plebe
Morreram sem ninguém comer a sêmea
E a sereia,não viram cantar
E antes que o siroco ganhasse a imensidão azul
Afundaram seus corpos no mar
Tamanha foi a dor da família ao receber a notícia
A neurastenia e outras chagas tomaram parte da famílias
Muitos enlouqueceram
Já outros receberam o vincendo referente às vítimas
Mas qual será o maior tributo?
A vida ou o valor pago por ela?
São os descendentes de Judas, os governantes
Que vendeu Jesus por alguns dotes
Selvagem
Perdoe a acrimônia
Ela não possui instrução
Como sabes,ninguém controla o favônio,mesmo que fraco
Já causou-me,incontáveis vezes,insônia
Que aceites ou não aceites,sua mão será só tua
Mesmo que venha a te esgadanhar
Não tenhas medo de sua rebeldia
Pois sabes tu onde ela se situa
Tenho quase que certeza
Que em teu cruzador irá velejar
Com seu sorriso imarcescível
Em sua boca,à te fitar
Ela é loura
Nunca escutou a nênia
Está livre da saburrae não possui doenças
Nunca quis o sacerdócio,apesar de amar o sacerdote
Ela não possui instrução
Como sabes,ninguém controla o favônio,mesmo que fraco
Já causou-me,incontáveis vezes,insônia
Que aceites ou não aceites,sua mão será só tua
Mesmo que venha a te esgadanhar
Não tenhas medo de sua rebeldia
Pois sabes tu onde ela se situa
Tenho quase que certeza
Que em teu cruzador irá velejar
Com seu sorriso imarcescível
Em sua boca,à te fitar
Ela é loura
Nunca escutou a nênia
Está livre da saburrae não possui doenças
Nunca quis o sacerdócio,apesar de amar o sacerdote
História de um herói
A história começa quando o fato acaba
Determina o seu local e o seu fim
O sarcófago já não abre
Sua chave não habita mais a taba
E a sabre que se encontra encantada
Nunca fora,em outra vida,usada
Em batalhas profanas ou cristãs
De cristal são feitos os elmos e as maças
Onde voavam os "shurikens" e as adagas
Daqueles ninja que brigavam com os Deuses
Dqueles magos que enfeitiçavam centauros
E a magia que fluía várias vezes
Deste meio destaca-se um herói
O seu nome de batismo ninguém sabe
Em sua cidade o chama de Messias
Que treina luta,há várias noites,há vários dias
E sai Messias a desbravar
Sua experiência é quase nula
Vai-se embora montado em uma mula
E sua espada,à cintura,a lhe guardar
Eis que surge,da floresta,vários ninjas
E sua espada percebe a hora de lutar
Seu sangue é dado,aos Deuses,na disputa
E é jogado,o seu corpo aos bichos,após a luta
Determina o seu local e o seu fim
O sarcófago já não abre
Sua chave não habita mais a taba
E a sabre que se encontra encantada
Nunca fora,em outra vida,usada
Em batalhas profanas ou cristãs
De cristal são feitos os elmos e as maças
Onde voavam os "shurikens" e as adagas
Daqueles ninja que brigavam com os Deuses
Dqueles magos que enfeitiçavam centauros
E a magia que fluía várias vezes
Deste meio destaca-se um herói
O seu nome de batismo ninguém sabe
Em sua cidade o chama de Messias
Que treina luta,há várias noites,há vários dias
E sai Messias a desbravar
Sua experiência é quase nula
Vai-se embora montado em uma mula
E sua espada,à cintura,a lhe guardar
Eis que surge,da floresta,vários ninjas
E sua espada percebe a hora de lutar
Seu sangue é dado,aos Deuses,na disputa
E é jogado,o seu corpo aos bichos,após a luta
Amor II
Que será que estou sentindo?
Será amor?
Pois meu coração ao ver-te dispara
E,quando estás longe,sinto eu uma dor
Será saudade?
Acho que estou com saudades
Mas se moras do outro lado do quarteirão
Será que tão longe viajou meu coração?
Eu sinto alegria e sinto tristeza
Como pode ter um humano dois sentimentos ao mesmo tempo?
Não sei.Acho que é porque não se pode sentir um
E simplesmente jogar o outro ao vento
Amo você!
Custe o que custar eu te amo
Até mesmo que chores e mesmo que rias
Sempre vou amar-te para o resto de meus dias
Será amor?
Pois meu coração ao ver-te dispara
E,quando estás longe,sinto eu uma dor
Será saudade?
Acho que estou com saudades
Mas se moras do outro lado do quarteirão
Será que tão longe viajou meu coração?
Eu sinto alegria e sinto tristeza
Como pode ter um humano dois sentimentos ao mesmo tempo?
Não sei.Acho que é porque não se pode sentir um
E simplesmente jogar o outro ao vento
Amo você!
Custe o que custar eu te amo
Até mesmo que chores e mesmo que rias
Sempre vou amar-te para o resto de meus dias
quarta-feira, 13 de maio de 2009
O covarde
Como se um enfermo adentrasse o veículo
E todos o censsurassem pelo ato de coragem
Sentou-se ao meu lado,como um selvagem
Não me dirigiu sequer uma palavra
Que covardia minha retirada
Ele olhou-me e matou-me com seu olhar flamejante
Pois o pior enfermo é o abstinente de humildade
E o pior covarde é o que disfarça sua fuga
E o veículo continua lotado
E o enfermo continua sentado
E ao seu lado,o banco vazio é seu único amigo
Apenas vejo uma lágrima que cai com a vergonha
Que covardia!
Sou o pior covarde que existe
Não voltei a olhar para trás
Com medo
E todos o censsurassem pelo ato de coragem
Sentou-se ao meu lado,como um selvagem
Não me dirigiu sequer uma palavra
Que covardia minha retirada
Ele olhou-me e matou-me com seu olhar flamejante
Pois o pior enfermo é o abstinente de humildade
E o pior covarde é o que disfarça sua fuga
E o veículo continua lotado
E o enfermo continua sentado
E ao seu lado,o banco vazio é seu único amigo
Apenas vejo uma lágrima que cai com a vergonha
Que covardia!
Sou o pior covarde que existe
Não voltei a olhar para trás
Com medo
A caixa de pinho
Faz frio aqui,faz frio,e é tão escuro também
As portas são de pinho e as alças de ipê
Mas nem tudo é de madeira
Está tão escuro que não vejo um palmo além de minha sabedoria
E de tão escuro prega o silêncio
E de tão fria prega o espiritismo
Estou preso em uma caixa gigante
Sobe efeito de um frio nada relaxante
É contínuo meu sofrimento dentro desta caixa
Caixa quadrada e ao mesmo tempo redonda
Caixa de pinho,caixa demoníaca,caixa conífera
Tanto que lembra-me uma caixa formada por caixas
Mas o que faço par fugir desta caixa?
Sem minha sabedoria não sou nada
Agora lembro-me como fugir
Apenas acendendo o isqueiro no bolso de minha bermuda
As portas são de pinho e as alças de ipê
Mas nem tudo é de madeira
Está tão escuro que não vejo um palmo além de minha sabedoria
E de tão escuro prega o silêncio
E de tão fria prega o espiritismo
Estou preso em uma caixa gigante
Sobe efeito de um frio nada relaxante
É contínuo meu sofrimento dentro desta caixa
Caixa quadrada e ao mesmo tempo redonda
Caixa de pinho,caixa demoníaca,caixa conífera
Tanto que lembra-me uma caixa formada por caixas
Mas o que faço par fugir desta caixa?
Sem minha sabedoria não sou nada
Agora lembro-me como fugir
Apenas acendendo o isqueiro no bolso de minha bermuda
O navio
Ei,meiga,não posso te acompanhar
Apenas ao navio posso caminhar
Esqueci minha pasta em cima de minha mesa
Esqueci teu nome,não me lembro onde
Tenho de ir buscar
Não posso relaxar
Se não levar a pasta vou ficar sem seu amor
Não consigo imaginar minha vida sem te ver passar
Anda carro!
Assim a minha casa fica mais longe
Ela não pode mais a pasta esperar
E a culpa é do carro que minha casa não soube encontrar
Desisto!
Vai-te embora e "desaparece" com este navio
Este navio que só me atrasa
Que ludibriou meu carro e escondeu minha casa
Apenas ao navio posso caminhar
Esqueci minha pasta em cima de minha mesa
Esqueci teu nome,não me lembro onde
Tenho de ir buscar
Não posso relaxar
Se não levar a pasta vou ficar sem seu amor
Não consigo imaginar minha vida sem te ver passar
Anda carro!
Assim a minha casa fica mais longe
Ela não pode mais a pasta esperar
E a culpa é do carro que minha casa não soube encontrar
Desisto!
Vai-te embora e "desaparece" com este navio
Este navio que só me atrasa
Que ludibriou meu carro e escondeu minha casa
Ela
Eu recebi as cartas que mandou-me an passado
Aliás,em uma de minhas crises,rasguei-as
Queria mesmo largar minha esposa e ficar ao teu lado
Mas,como tu sabes,ela é muito ciumenta
Não tenho motivos para viver e nem para morrer
Quero ficar quieto e esperar-te aqui em casa
Memso que venha meu casamento a custar
Me firmo em pé,juro que não vou me encostar
Lembro-me da comida que você fazia
E minha mulher reclama até hoje
Volta para casa,te imploro
E se não voltar,eu choro
Mas,uns três anos passaram-se,e você não voltou
Minha vida é monótona e marcado estou
De noite ouço o latido dos cães´
Por onde será que você anda,mamãe?
Aliás,em uma de minhas crises,rasguei-as
Queria mesmo largar minha esposa e ficar ao teu lado
Mas,como tu sabes,ela é muito ciumenta
Não tenho motivos para viver e nem para morrer
Quero ficar quieto e esperar-te aqui em casa
Memso que venha meu casamento a custar
Me firmo em pé,juro que não vou me encostar
Lembro-me da comida que você fazia
E minha mulher reclama até hoje
Volta para casa,te imploro
E se não voltar,eu choro
Mas,uns três anos passaram-se,e você não voltou
Minha vida é monótona e marcado estou
De noite ouço o latido dos cães´
Por onde será que você anda,mamãe?
As bolsas
Está esquecida a bolsa cor de prata
Esquecida e imóvel em cima da cadeira
Mas a dona a tomou e foi-se embora
Embora se trate de uma bolsa caseira
Não será ela que vi no aeroporto?
Não,a que vi era vermelha e não era esquecida
Estava em cima de um banco torto
Pertencia a uma senhora e estava enriquecida
[de dólares...]
Raciocine,filho,raciocine
Se as bolsas são de mesma marca
Se o modelo de ambas é igual
Será que as duas aguentam a mesma carga?
São de mesmo couro
Uma é vermelha e bonita
A outra é prata e esquecida
Será que a prata brilha menos que o ouro?
Esquecida e imóvel em cima da cadeira
Mas a dona a tomou e foi-se embora
Embora se trate de uma bolsa caseira
Não será ela que vi no aeroporto?
Não,a que vi era vermelha e não era esquecida
Estava em cima de um banco torto
Pertencia a uma senhora e estava enriquecida
[de dólares...]
Raciocine,filho,raciocine
Se as bolsas são de mesma marca
Se o modelo de ambas é igual
Será que as duas aguentam a mesma carga?
São de mesmo couro
Uma é vermelha e bonita
A outra é prata e esquecida
Será que a prata brilha menos que o ouro?
O Escravo
Deixa-me tocar minha viola pelo resto da noite
A solidão não me interessa,por favor não impeça,a força do açoite
O meu legado é ser paciente e obedecer o meu senhor
Mesmo que me custe a mente e não contemple o esplendor
Não adianta rezar,se nada a Deus posso pedir
Me falta paz e a cada dia acababa a esperança
De um verso a outro,aprendo a seguir
A minha regra,longe de suas tranças
Peço ao menos que me alforrie
E me tire deste hospício para animais
Só não me entregue e olhe para trás
Veja minha vida e a vivencie
Longe,na plantação,vejo meu senhor fumar
Pobre velho!Não irá muito durar
Ele olha para mim e vejo sua expressão de nojo
E continuo a cortar capim,com minhas mãos sujas.
A solidão não me interessa,por favor não impeça,a força do açoite
O meu legado é ser paciente e obedecer o meu senhor
Mesmo que me custe a mente e não contemple o esplendor
Não adianta rezar,se nada a Deus posso pedir
Me falta paz e a cada dia acababa a esperança
De um verso a outro,aprendo a seguir
A minha regra,longe de suas tranças
Peço ao menos que me alforrie
E me tire deste hospício para animais
Só não me entregue e olhe para trás
Veja minha vida e a vivencie
Longe,na plantação,vejo meu senhor fumar
Pobre velho!Não irá muito durar
Ele olha para mim e vejo sua expressão de nojo
E continuo a cortar capim,com minhas mãos sujas.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Estrofes de repente
Se a poesia não fosse tocante
Se aquela rosa não fosse vermelha
Se uma estrofe não fosse tocante
Se um diamante não fosse brilhante
Seria você tão amorosa e amante?
Não sei se seria
Só que a criação que almeja beijar-te
Jaz em uma terra de sufoco e tontura
E tal formosura que ela encontra em teu corpo
Curvas de laços e tanta doçura
Estrofes de repente
São apenas estrofes que se tem na hora em mente
Não são colocadas de forma descrente
Descrevem o poder do amor inconsequente
Estrofes são rochas de gelo em água fervente
Você que de saia me traz alegria
E minha agonia é viver sem te tocar
E todos os dias,em minha direção caminha
Ó bela rainha,nunca vi passar
Que coisa mais bela que vejo a beira mar!
Se aquela rosa não fosse vermelha
Se uma estrofe não fosse tocante
Se um diamante não fosse brilhante
Seria você tão amorosa e amante?
Não sei se seria
Só que a criação que almeja beijar-te
Jaz em uma terra de sufoco e tontura
E tal formosura que ela encontra em teu corpo
Curvas de laços e tanta doçura
Estrofes de repente
São apenas estrofes que se tem na hora em mente
Não são colocadas de forma descrente
Descrevem o poder do amor inconsequente
Estrofes são rochas de gelo em água fervente
Você que de saia me traz alegria
E minha agonia é viver sem te tocar
E todos os dias,em minha direção caminha
Ó bela rainha,nunca vi passar
Que coisa mais bela que vejo a beira mar!
sábado, 2 de maio de 2009
A lâmpada
São sete lâmpadas
Uma não está acesa
Por que será?
Não sei ao certo
Diz-me o menino que é porque queimou
Queimou mesmo
Agora pude reparar
Que o menino também está a olhar
E com tal atenção que não deve ao seu pai
Não sei se ele olha do mesmo jeito que eu
Afinal,não temos o mesmo gosto
O menino agora olha,para o lado oposto
Uma não está acesa
Por que será?
Não sei ao certo
Diz-me o menino que é porque queimou
Queimou mesmo
Agora pude reparar
Que o menino também está a olhar
E com tal atenção que não deve ao seu pai
Não sei se ele olha do mesmo jeito que eu
Afinal,não temos o mesmo gosto
O menino agora olha,para o lado oposto
Não gosto do gosto da maçã
Não prego essa idéia de coisas saudáveis
Prefiro o calor de uma manhã
Não prego essa idéia de coisas laváveis
Prefiro esquiar no Saara
E olhar para o sol,sem proteção aos olhos
Não gosto que me chamem pelo nome
Prefiro ser chamado de "Apenas mais um homem"
Não gosto de assistir novelas
Prefiro assistir aos príncipes e cinderelas
E não gosto de comer comida
Prefiro a experiência que é consequência da vida
Eu gosto de andar pela cidade
Observando as pessoas e cantando essas canções
Não gosto de intrigas severas
Prefiro as palavras,as bonitas e as sinceras
Não prego essa idéia de coisas saudáveis
Prefiro o calor de uma manhã
Não prego essa idéia de coisas laváveis
Prefiro esquiar no Saara
E olhar para o sol,sem proteção aos olhos
Não gosto que me chamem pelo nome
Prefiro ser chamado de "Apenas mais um homem"
Não gosto de assistir novelas
Prefiro assistir aos príncipes e cinderelas
E não gosto de comer comida
Prefiro a experiência que é consequência da vida
Eu gosto de andar pela cidade
Observando as pessoas e cantando essas canções
Não gosto de intrigas severas
Prefiro as palavras,as bonitas e as sinceras
Sempre foi
Penso em você quase todas as tardes
E gosto de pensar que penso em pensar todos os dias
Os dias que me foram dados pelas mão dos batimentos
Os dias que me fazem andar e pensar em pensamentos
Você que sempre foi a minha inspiração para tudo
E me inspirou a inspirar a inspiração para viver
Cresci pensando em pensar em um pensamento teu
Mas teu conhecimento me inspirou,por um momento,a te querer
Não sei o que puseste em minha vida pobre e infeliz
Pois minha tristeza transformou-se em beleza
Em beleza,apagda e acesa,dura como a dureza
Fui feliz!
Ligo para você e nem me liga
Não liga e nem ligou,jamais me fez uma ligação
Sequer uma ligação
Sequer uma...
E gosto de pensar que penso em pensar todos os dias
Os dias que me foram dados pelas mão dos batimentos
Os dias que me fazem andar e pensar em pensamentos
Você que sempre foi a minha inspiração para tudo
E me inspirou a inspirar a inspiração para viver
Cresci pensando em pensar em um pensamento teu
Mas teu conhecimento me inspirou,por um momento,a te querer
Não sei o que puseste em minha vida pobre e infeliz
Pois minha tristeza transformou-se em beleza
Em beleza,apagda e acesa,dura como a dureza
Fui feliz!
Ligo para você e nem me liga
Não liga e nem ligou,jamais me fez uma ligação
Sequer uma ligação
Sequer uma...
Negócios
Enquanto os carros correm
E os edifícios acordam
Meu paletó chama por mim
Em minha gravata há marcas de trem
Confesso que o relógio já passa das seis
Em minha cama,rezam os lençóis
Os travesseiros me contam segredos
E cantam as redes estendidas e à sós
Preciso banhar-me
Já estou atrasado
Já preparei a ceia
Está ao meu lado
E saio de casa ou de um quarto de hotel
Não sei
Não me lembro
De ontem à noite
Estou cansado
Eu vou voltar para a casa
Não sei se sou vítima,não sei se sou réu
Não se volto para casa ou se durmo em um hotel
E os edifícios acordam
Meu paletó chama por mim
Em minha gravata há marcas de trem
Confesso que o relógio já passa das seis
Em minha cama,rezam os lençóis
Os travesseiros me contam segredos
E cantam as redes estendidas e à sós
Preciso banhar-me
Já estou atrasado
Já preparei a ceia
Está ao meu lado
E saio de casa ou de um quarto de hotel
Não sei
Não me lembro
De ontem à noite
Estou cansado
Eu vou voltar para a casa
Não sei se sou vítima,não sei se sou réu
Não se volto para casa ou se durmo em um hotel
Gritos do infante
Nasci rodeado de pessoas tão externas
Olhavam o meu corpo,a minha carne,as minhas pernas
E que privacidade achara eu naquele canto?
E nu,estava mórbido,coberto por um manto
No meu primeiro dia ,em minha casa houve festa
Cobriram-me de panos dos meus pés até a testa
Não pude reclamar pois minha voz era intocada
Até em minha mão puseram uma pulseira marcada
É triste ser um recém nascido
Não tenho direitos,cumpro ordens,obedeço aos crescidos
"Sorria!sorria!",ordenam a todo instante
Se sorrio eles riem,se choro eles cantam
Já estou farto!
Não aguento realizar os desejos da nobreza
Será que ningué percebe minha dor?
Será que meu cansaçoé mais uma tristeza?
Olhavam o meu corpo,a minha carne,as minhas pernas
E que privacidade achara eu naquele canto?
E nu,estava mórbido,coberto por um manto
No meu primeiro dia ,em minha casa houve festa
Cobriram-me de panos dos meus pés até a testa
Não pude reclamar pois minha voz era intocada
Até em minha mão puseram uma pulseira marcada
É triste ser um recém nascido
Não tenho direitos,cumpro ordens,obedeço aos crescidos
"Sorria!sorria!",ordenam a todo instante
Se sorrio eles riem,se choro eles cantam
Já estou farto!
Não aguento realizar os desejos da nobreza
Será que ningué percebe minha dor?
Será que meu cansaçoé mais uma tristeza?
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