Um corpo está estendido em cima da pia
E um homem ameaça olhar,com calmo olha de pena
O corpo,em parte,faz parte de tal rebeldia
Envolvida por doce ternura de Helena
Junto,o pastor,estufa seu peito para dizer
Que,mesmo vivo e cheio de graça,abria-se o leque da morte
Em que abanou-se o jagunço ao alvorecer
E em carne e espírito,foi invadido por um corte
A moeda,de prata,ficou vermelha
E se fez verdade a profecia,o culto
Não salvaria,nem sequer uma ovelha
Da mãe de terra não se rouba um vulto
E de nada valeu o seu projeto
O seu corpo,apodrecia entre as árvores
O pastor já não mais o fizera certo
Em meio a milhares de hectares
Eu já não penso em seguir a seita
Eu já rasguei aquele velho encarte
E,procurando,a minha mente aceita
Esse tipo de seita,que imita a arte
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